OTÁVIO SALINAS

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Greve de fome de professores ultrapassa 24h em Alenquer


Já passa de 24 horas a greve de fome iniciada por profissionais da rede pública de ensino de Alenquer, oeste paraense, em protesto pelo atraso dos salários da categoria.
A manifestação saiu do fórum da cidade, onde os professores estiveram durante toda a manhã desta terça-feira (27), e foi para a frente da prefeitura da cidade. Cerca de 60 pessoas estão acampadas no local. 
Segundo a servidora pública Idaliana Repolho, a prefeitura informou que o salário referente ao mês de dezembro estará disponível amanhã, contudo, a greve deve continuar. ‘Nossa categoria anda desacreditada nas palavras do nosso gestor. O governo deveria nos pagar os salários de novembro e dezembro até o dia 5 de janeiro, mas só recebemos o mês de novembro ate agora’, afirmou.
Os professores Rosomiro Batista, Edvaldo Guimarães, Cássia Aurélia, Débora Miranda, e o vigia Carlos Ribeiro completaram 24h sem se alimentar por volta das 10h desta manhã. Os outros três trabalhadores que também participaram da greve não resistiram ao cansaço e à fome e deixaram a manifestação logo após a confirmação de reunião com o Ministério Público do Estado (MPE) em Alenquer.
Em nota, o MPE informou que o promotor de justiça da cidade, Adleer Calderaro Sirotheau, conversou com os manifestantes que estavam acampados na frente do fórum e informou ter ajuizado na última sexta-feira (23), uma ação civil pública para bloquear os valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) para garantir o pagamento da remuneração atrasada e a pontualidade no pagamento a todos os servidores públicos municipais, independente de serem professores ou não. 
FONTE: ORM

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